Transformers- A era da extinção

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Em algum momento dos anos 80, a música heavy metal, com seus shows em estágios lotados, era o padrão.haviam bandas que eram referências e outras menos conhecidas, mas um pouco mais ou um pouco menos, boa parte da música pop podia ser encaixada dentro desta estética.

Alguns bandas provavelmente ficaram datadas, e muito provavelmente as mais exageradas, e não duvido que muita gente goste até hoje. Não acho que a MTV, ou algum filme usaria como referência a estética de álbuns de “Opera Rock” como Bat out of Hell, do Meat Loaf, o que não  torna a coisa toda menos incrível,pra quem gosta.

 BOH

Eu comecei esse review do filme Age of Extinction falando de música Heavy Metal, e padrões estabelecidos, primeiro porque acho que é issoo que Michael Bay está afzendo: Estabelecendo padrões. Se nem todo filme  do Spileberg é um clássico,é ingavél que ele estbeleceu o padrão Hollywoodiano durante algumas décadas. Toodos amam JurassicPark, E.T., e ninguém troca de canal quando  tem algum filme menos conhecido dele na T.V.

A franquia Transformers, é a cara de tudo o que está acontecendo agora. Battlleship usa a mesma estética, e apesar de não ser um filme tão louvado, ele entretêm,é o que as pessoas esperam ao ligar a TV e ver um filme. Mas vou direto ao ponto: Se Michael Bay acertar em sua versão de Tartarugas Ninja, sabe-se lá o que mais ele pode adaptar.

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Mas eu estava falando de música.  Imagine que a Bat out of Hell não é uma Opera Rock,e sim uma “Opera Dubstep”,com  Frank Frazetta desenhando a capa do álbum.

Frazetta é mais conhecido por seu trabalho em Conan, e pode ser que um primeiro momento, isso não pareça muito compatível com robôs gigantes, mas quando se olha com atenção,a sociedade dos Transformers está em guerra há milhões de anos. Não háespaço para estética,é tudo muito cru, funcional, espartano mesmo. A função determina a forma.

É um filme perfeito? Provavelmente não. Ele tem alguns ganchos para as sequências que virão, o que pode dar a impressão que o filme é meio incompleto. alguns mistérios que não se resolvem. Mas algumas pessoas poderiam afirmar que ele simplesmente deixa espaço para interpretação e especulação.

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O Império Contra – Ataca também deixava algumas questões em aberto. O Retorno de Jedi tem os ewoks, que são irritantes. Mas ninguém discute o valor desses filmes. Quer dizer, hoje em dia ninguém discute.

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Bom, eu tenho ouvido falar muito bem desse quadrinho, todo lugar que acesso tem alguma cosia falando sobre ele. Normalmente dizem que é o que há de melhor em quadrinhos alternativos ( por “alternativos” leia-se aqui qualquer cosia que não seja Marvel ou DC) e que o enredo é sobre uma família tentando sobreviver no meio de uma guerra galáctica.

Brian K. Vaughn não esconde que foi influenciado por Star Wars e isso, somado ao rótulo de “alternativo” e às imagens da família olhando para o horizonte,me deixaram a fim de conferir o quadrinho já há algum tempo.

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Acontece que a tal “guerra galáctica” é uma guerra entre criaturas de magia e criaturas tecnológicas e embora o traço da artista Fiona Staples seja muito bonito,com destaque para as cores..O tom da estória é um pouco diferente do que imaginava.

O protagonista,e pai de família, Marko,aparece na primeira edição como um cara sensível e muito paciente, em contraste com sua esposa, Alana,que tem o temperamento de uma diva pop desbocada, e tem uns que parecem exóticos à Marko

Eu me peguei agora vendo as coisas do ponto de vista do protagonista masculino,mas em minha defesa, digo que o costume inclui a mutilação das asas de um pequeno bebê,que o impedirá de voar no futuro.

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Sim,asas,as pessoas aqui nessa guerra galáctica,se parecem com faunos,elfos, fadas, e o outro lado da guerra tem criaturas com monitores no lugar das cabeças.
já deve ter dado pra perceber que eu não gostei. Pois é. Pra mim,o tom da estória, mesmo só tendo lido uma edição,e folheado algumas outras, é como um sitcom, ou aquelas séries de vampiros da MTV de hoje em dia, ou filmes como Coração de tinta, ou Stardust. É um quadrinho que pareceu “feminino” demais pra mim.

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Mulheres adoram contos de fada. Adoram divas pop descontroladas também. Ao menos as que se identificam com o conceito de mulher americana “strong and independent” . Entendo porque uma fanfic de uma princesa Disney vestida como uma hipster seja popular,mas realmente não é pra mim. Será que como fã de quadrinhos sou machista? talvez. Quadrinhos geralmente são grandes fantasias para garotos de idades, mas é certo que não gosto de Deadpool, por exemplo, que é o ápice do conceito “violência e hiperatividade para pré-adolescentes sem noção”.

Eu não vou dizer aqui que é um quadrinho ruim,como disse,gostei da arte. Só estou dizendo que mal consegui ler uma edição completa. Mas acho que fãs da linha Vertigo,que publica material como fábulas, podem acabar se identificando.

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The case of Charles Dexter Ward

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É sempre difícil escrever sobre um quadrinho que é adaptação de um livro,porque eu leio pra me ajudar a visualizar certas cenas, relembrar a estória, e acabo não sabendo dizer se o quadrinho se sustenta sozinho ou não.

Quando se fala em Lovecraft, a primeira coisa que vem na minha mente, é Cthulhu, homens – peixe, e talvez alguma cidade perdida com um templo bizarro, mas O estranho caso de Charles Dexter Ward é um livro que não tem nenhum desses elementos, é tudo muito sutil,mas ainda assim bem característico no estilo de Lovecraft,com loucura, medo do desconhecido, etc.

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O livro, basicamente é sobre um homem que descobre um conhecimento antigo, e à medida que que vai descobrindo toda uma subcultura do oculto, aos poucos vai deixando de ser quem é, e se tornando parte desse universo sombrio. Essa crise de identidade é mostrada através de correspondências assustadoras entre outros estudiosos do oculto, e de depoimentos de amigos e familiares. Ou seja, não há muito espaço para criaturas fantásticas e lugares exóticos para um desenhista de quadrinhos explorar.

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O livro prende pelo suspense, e assusta mesmo, e a adaptação para quadrinho é bem competente. A arte me lembra a que costumo encontrar em B.P.R.D., muito parecida mesmo, e como Mignola tem Lovecraft como uma de suas maiores influências, não deve ter sido por acaso. Se por um lado, não há monstros ou a cidade perdida de R’lyeh, há um cenário bem bonito dos EUA na época em que ainda era colônia. Mas enfim,é uma adaptação muito boa, bem prazerosa de se ler mesmo, mas acho que o quadrinho estragaria a experiência de quem tem vontade de ler o livro.

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Fanmail para Nagai

E assim começa a invasão  do japão

Tumor Stand – Jojo’s Bizarre Adventure

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Bom, o Araki é muito criativo, e o anime faz realmente jus ao nome. Fico esperando pra ver qual vai ser a próxima que ele vai inventar o tempo todo. E um dos últimos episódios foi especialmente Bizarro.

Um dos antagonistas da série, faz surgir no braço de Joseph Joestar, uma espécie de furúnculo. Inofensivo à princípio, ele cria uma pequena boca, e vai crescendo,criando olhos, e até um corpo pequeno, que passa atacar sua vítima.
Araki é um Gênio, mas mesmo ele não cria as coisas a partir do nada. No mangá Tenku no Inuu, de Go Nagai, ele descreve vários Youkais – criaturas espirituais do folclore japonês – e entre eles, o cara de furúnculo.

Aparentemente, ela surgia na pele da pessoa, como no anime, ia se desenvolvendo,e algumas criavam até cabelo. Apavorante.Como a história de Edward Mordrake, talvez. mas o tema também era tratado com bom humor, através de alguns Haikus populares sobre o portador da maldição ter que tomar cuidado com a  direção que urinava.

Tai Chi Zero e Tai Chi Hero

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O primeiro filme – tai chi zero – tem um trailer que me deixou intrigado durante muito tempo. O filme prometia uma mistura de wuxia com steampunk, mas o que acabei assistindo foi uma mistura muito divertida de Kung fu com um estilo cinematográfico que lembra muito os videogames, com kanjis flamejantes anunciando os lutadores e cenas em primeira pessoa. e claro, com pitadas de steampunk, bem menos do que o trailer me faz acreditar. mas ainda assim, é bem divertido.

Mas a sequência – Tai Chi Hero – entrega tudo o que o primeiro filme prometeu e mais ainda.Tem comédia, tem steampunk, cenas que parecem saídas de um desenho animado ou videogame.. E como se não bastasse,as coreografias das lutas são muito criativas mesmo. talvez se os dois filmes fossem um só, fosse o filme perfeito. Tomara que tenha uma terceira parte.

 

A rede social ideal

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O orkut vai acabar de vez, e já não fico mais surpreso em ouvir as pessoas dizerem que preferiam ele ao Facebook. na verdade, Duas coisas tornaram o segundo mais popular que o primeiro: Primeiro, o filme, e segundo, algumas mudanças básicas que só chegaram no orkut depois que apareciam no Facebook, tipo compartilhar vídeo,configurar privacidade, versão pra celular, imagem de capa, plano de fundo, etc etc etc.

Mas a verdade é que o layout do orkut é bem mais agradável, e o esquema de comunidades bem mais simpático que as páginas do Facebook. O Facebook não é feito só pra se comunicar,ele é todo pensado para as pessoas ficarem o maior tempo possível logado nele, visualizando anúncios,entre outras bobagens.

além do bendito feed de notícias.Que em princípio é útil, mas na prática..

Tudo isso é pra dizer que minha rede social favorita, durante muito tempo foi o Iam.Bmezine. A comunidade éem princípio, fechada, mas tenho alguns exemplos bem legais aqui:

Exemplo 1 ( Apesar do pano de fundo medonho)

Exemplo 2

Um choque, não é? agradável para os olhos e tudo mais.A página padrão do BME começa com um cabeçalho, uma descrição pessoal rápida (alguém lembra do “sobre mim” do orkut?),seguido pelo diário, que pode ter fotos,vídeos e comentários habilitados ou não..e alguns álbuns de fotos, geralmente sobre modificações corporais, arte, ou algum outro hobbie.

Dá pra colocar as comunidades à mostra também. O lado ruim? TUDO FEITO EM HTML PURO. Pois é, não exatamente user friendly, mas haviam comunidades só pra passar os códigos aos menos habituados.

Enfim, eu acho mais agradável visitar só os perfis que me interessam de tempos em tempos do que participar dessa luta de popularidade entre as paginas, porque na verdade,quem precisa de toda essa informação? Talvez em um futuro próximo, não exista só uma rede social e todos nela, talvez todos tenham perfis em mais de uma, mas alguns usem mais umas do que outras,quem sabe?